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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

As linhas das partidas


Dos altos bem altos,
Eu vi você olhar para os matos
E pensar no que aquilo poderia te levar.
Criar um caminho? Talvez.
Mas não pensou que sua força estivesse em escassez.
Pensou em sumir
Mas não foi capaz de assumir.
Culpou-se tanto por não trilhar um caminho,
Que nem pode ver o caminho injusto que criou.
Muito menos enxergou as vidas que magoou,
E mesmo assim não pensou
No quanto minha alma por ti chorou.

__

Tu chegaste a um novo mundo
Do qual neste novo mundo não há a mim,
Somente você, onde é única prioridade;
Onde cada lágrima se torna um poço de tristeza e infelicidade.
Caminhará sozinha e sem seus pés para te guiar,
Pois sem seu velho mundo, não há caminho para amar.

__

O amor não será verdadeiro,
Porque o tal de amor foi sempre um desordeiro.
Um desordeiro que nunca ajudou
E muito menos influenciou!
Mal revolucionário,
Que nunca ajudará a minha vida mudar.
Para o bem ou mal,
Nunca saberá o qual.

domingo, 5 de agosto de 2012

Ferir-se, amar e suportar.

O ferimento é profundo,
Mas o meu amor é tão forte
Que ele nos move
Para um abismo de tristeza,
D’Onde nem a maior pureza irá me alcançar...
A não ser você que pode me resgatar.
Mas você me deixou,
Estendeu a mão e me largou,
Sorriu como qualquer outro;
Fez de mim um ser tão frouxo
Que desarmou o meu viver
E me deixou infeliz para sofrer.
Dei um basta em meus prantos,
Encolhi em meu recanto...
Melancólico eu desabafei
Com um ser que já vivenciou
Tudo aquilo que chorou.
Apaguei as memórias tristes
Para que não abafasse os momentos felizes
Do qual sentirei saudade
Por toda a existente eternidade.