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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Um amor sem rumo foi para a ponta de um abismo

Sentado neste chão de concreto
Eu penso onde estive quando você chorou,
Quando disse que jamais me amou
Entristeci-me por ver você entristecer,
Mas acho que a realidade é dura demais para nós.
Sei que talvez jamais possa me amar.
E eu, como um navio sem porto
Fico morto sem achar minha paz.

Acho que fui precipitado demais,
Mas infelizmente não escolhemos quem amamos.
Amar é como um navio em deriva ao alto mar,
Que sempre estará a mercê de tempestades
E quando achamos nossas calmas,
Procuramos nos preparar para a chegada de mais uma fúria
Tal qual nos entrega a dor.

Conforta-me, distraia-me e mate-me aos poucos,
Estou fraco e em prantos por um amor que não me amou
E que a dor qual eu convivia voltou,
Mas não pela morte de alguém
E sim pela ilusão mostrada ao meu coração.
Não com o objetivo de me atingir.
Porém, sem saber, me machucou...
...me fez feliz!
Mas ela desabou em lágrimas,
Tais eu nunca vou poder secar
E criou machucados que jamais irão se curar.

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