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terça-feira, 16 de julho de 2013

A busca perdida

Eu precisaria de duas pedras;
Uma pra tacar em um amor
E a outra pra substituir meu coração,
Do qual foi tacado no lugar da pedra
E foi entregue a um amor que o deixou no chão.

Seria eu que deveria me sentir só?
Ou ficar com todo peso e mágoa deixada aqui,
Arrepender-me-ia de um dia ter me atirado?
Deixo isso em um pensamento,
Assim como deixo tudo o que sinto de lado.

Aquilo que sinto ainda está no chão,
Depois de ter suportado tantas lágrimas de outra solidão.
Hesitei em ir ver,
Por que eu sabia que lá haveria coisas da qual não queria crer;

Ah, a solidão de outro alguém!
Não consegui fazer comparações a minha,
Talvez ela seja pior, ou melhor,
A busca era a mesma que a de todos nós,
Envenenados pelo amor e navegando n’uns navios desgastados, sempre juntos, porém sós.

Cada um com seus caminhos,
Cada um com seus desejos – Desconhecidos!
Vejo sorrisos em uma nuvem nublada no rio que me foi idealizada a solidão.
Todos sós, todos com seus mundos fechados e calados pela sombra do amor e ilusão.

Autor: Erick Augusto

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